Insegurança, oxidação e buracos: moradores reclamam de passarela na Bonocô

Há cerca de uma semana, os buracos que se formaram ao longo de uma das passarelas da Avenida Bonocô, em Salvador, já não podem mais ser vistas. Isso porque, depois que uma emissora local relatou o descontentamento da população com o problema, técnicos foram enviados para tapá-los. Os moradores afirmam, no entanto, que o que foi feito é apenas uma “obra paliativa", e que, logo mais, novos se abrirão.

A passarela, que é a primeira saindo da região da Rodoviária em direção ao centro da cidade, sofre, ainda de acordo com eles, com a oxidação da parte de metal, que dá sustenção a obra, e a má iluminação, que traz insegurança a populares que precisam cruzar a avenida à noite.

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O BNews esteve no local na manhã desta segunda-feira (25) e verificou que os buracos foram tapados, no entanto, parte do material começou a sedimentar.

“Isso é apenas uma obra paliativa, o que deveria ser feito aqui é algo maior, para resolver o problema por completo. Há dois anos, por exemplo, duas placas de concreto caíram, e uma mulher que passava no momento acabou despencando daqui de cima”, disse um comerciante da região.

A reportagem procurou à Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) que afirmou que as passarelas têm passado por vistorias constantes, ações de recuperação mensal. "Hoje a prefeitura mantem a manutenção de 30 equipamentos, dentre eles o na Avenida Mario Leal Ferreira (Bonocô) que fica na altura do Bairro de Cosme de Farias, onde foram trocados pisos, feita retiradas de pichação e reposição de guarda corpo, que foram roubadas do equipamento, sobre a iluminação, a SEMOP, que cuida da iluminação pública, já trocou nove jogos de iluminação só nesta passarela no ano de 2022, com estes reparos, a prefeitura aplica em retrabalhos e manutenção de passarelas e praças, cerca de 500 mil reais por ano", afirmou em nota.