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Prefeitura reage a pesquisa que põe Salvador com os piores índices sociais do país; confira

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A Prefeitura de Salvador emitiu nota nesta terça-feira (26) em que indica investimentos nas áreas sociais e contra o desemprego  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Arquivo
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 26/03/2024, às 21h58


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A Prefeitura de Salvador se manifestou nesta terça-feira (26) sobre pesquisa realizada pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) que elenca a capital baiana como detentora dos piores índices de pobreza e de desemprego do país. Os dados também motivaram manifestação do vice-governador e pré-candidato a prefeito Geraldo Júnior (MDB), que afirmou ser necessário "repensar Salvador".

Em resposta, a Prefeitura emitiu nota e informou que "tem adotado um conjunto de iniciativas para reduzir a pobreza e combater a desigualdade. Prova disso é que mais de 80% dos investimentos da gestão municipal são destinados para as regiões mais carentes da cidade. Um exemplo são os programas habitacionais, como o Morar Melhor, que já se aproxima de 50 mil casas reformadas na periferia da capital baiana".

A gestão municipal ainda destacou que investiu em conjuntos habitacionais, como o Guerreira Zeferina e o Vila Barra Branco, "que transformaram a realidade da população nas regiões do Subúrbio Ferroviário e do Alto do Peru. Na Educação, a capital baiana está entre as que mais cresceram no IDEB e, na Saúde, saltou de 17% para cerca de 70% na cobertura da atenção básica".

Segundo a nota da Prefeitura, na área social, a gestão desenvolve uma série de ações para a população. "Uma delas é o programa Vida Nova, pacote com 25 ações integradas de assistência social voltadas para a população em vulnerabilidade com mais de R$200 milhões investidos. Entre as ações do Vida Nova está a contratação de 11 Unidades de Acolhimento Residencial Transitório, num total de 385 vagas. Além disso, a Prefeitura vai manter as atuais 17 Unidades de Acolhimento Institucional (UAI), que oferecem 1,7 mil vagas voltadas para abrigar pessoas em situação de rua", diz nota.

Ao falar sobre geração de empregos, um dos pontos indicados pelo estudo do ICS como problemático na capital, a Prefeitura afirma que já capacitou mais de 36 mil pessoas para o mercado de trabalho em cursos que abrangem o programa Treinar para Empregar, a exemplo dos projetos Mulher SSA, Simm PCD, Simm Prepara, Simm 50+ e Projeto Geração SSA. "Em três anos da atual gestão, o Simm contabilizou 252 mil atendimentos, incluindo os disponibilizados pelas Prefeituras-Bairro", pontuou.

Em relação à violência, a gestão da capital destacou que a responsabilidade é do governo estadual, porém afirmou que tem atuado para auxiliar no combate ao problema. "Um exemplo são os investimentos em educação, que terá em 2024 o orçamento recorde de 2,7 bilhões. Até o final do ano, a atual gestão vai entregar 50 novas escolas municipais", aponta a resposta da Prefeitura. 

A nota da Prefeitura ainda destaca "investimentos robustos" em cultura e lazer na cidade, com a entrega de equipamentos esportivos e culturais nas regiões periféricas da cidade, como os novos espaços Boca de Brasa. Na área do esporte, citou a existência de programas como Ajuda de Custos e Bolsa Atleta, que apoiam jovens atletas oriundos principalmente de regiões carentes.

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