Kiki Bispo sai em defesa de Bruno Reis e rebate Geraldo Júnior: "Comentários politiqueiros"

O vereador Kiki Bispo (União Brasil), líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, saiu em defesa do prefeito Bruno Reis (União Brasil) e rebateu as declarações do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) sobre o estudo do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) que colocou Salvador com as piores taxas de pobreza e desemprego do país.

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Kiki citou avanços de Salvador em diversas áreas nos últimos anos e ressaltou o trabalho da Prefeitura, que investe mais de 80% dos recursos nas regiões mais carentes da cidade. Ele citou que, nos últimos anos, a capital passou de apenas 17% de cobertura da atenção básica em 2013 para cerca de 70% agora. Além disso, lembrou que, como aponta o Caged, Salvador é a cidade que mais gerou emprego no Norte e Nordeste. 

“Geraldo poderia dedicar mais energia para resolver os graves problemas da Bahia ao invés de fazer comentários oportunistas e politiqueiros. Problemas esses que, aliás, já vêm de anos do governo que ele apoia. Com o PT, a Bahia é primeiro lugar em homicídios, especialmente de jovens negros, em desemprego e analfabetismo, além de ter a pior qualidade de ensino do país. Geraldo não tem moral para falar de Salvador, porque não consegue resolver os problemas que são de sua responsabilidade”, disse. 

“A especialidade deles é se esconder e procurar culpados. Por exemplo, não conseguem resolver o grave problema da violência e do desemprego. É muito mais fácil para eles fazer discurso vazio e tentar jogar os problemas para debaixo do tapete, mas nós sabemos que as pessoas estão de olho e não caem mais nesse conto do vigário e nesse lero lero deles”, emendou.

Dos 40 indicadores sociais analisados pelo Mapa das Desigualdades, a capital baiana é a última colocada do país em 7 áreas. O estudo fez comparações entre as 26 capitais estaduais. Ao comentar o estudo, Geraldo, que é pré-candidato a prefeito de Salvador, disse que é preciso repensar o modelo de gestão em Salvador.

"Nos preocupa e nos entristece muito ver a primeira capital do Brasil sendo a última em emprego, renda, entre outros indicadores sociais", disse Geraldo.