Política
A CPMI dos Atos Golpistas estuda a possibilidade de propor um acordo de delação premiada ao tenente-coronel Mauro Cid. Caso aceite a proposta, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) teria uma diminuição em eventuais penas no âmbito das investigações sobre a sua participação nos atos golpistas e na fraude em cartões de vacinação. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
De acordo coma publicação, o Ministério Público já foi consultado sobre essa possibilidade, pelo de ser a primeira vez que uma CPMI faz um acordo deste tipo. A proposta ainda vai precisar ser autorizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última quinta (24), integrantes da comissão pediram que Mauro Cid volte a ser convocado para depor ao colegiado, para esclarecer para esclarecer um conflitos de versões apresentados à comissão e em uma entrevista recente à revista Veja.
Preso desde maio deste ano, Mauro Cid é suspeito de ter fraudado cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares. Além disso, ele é suspeito de ter participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília e por ter vazado dados sigilosos sobre a urna eletrônica e no suposto esquema de venda de presentes dados à União.
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