Saúde

Portadora de microcefalia, Laurinha faz tratamento com remédio extraído da maconha

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Associação baiana vai pedir na Justiça direito de produzir remédio extraído da maconha  |   Bnews - Divulgação Bnews

Publicado em 22/11/2017, às 17h23   Rafael Albuquerque


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A recente fundação da Cannab, uma associação sem fins lucrativos para pesquisa e desenvolvimento da cannabis medicinal no Brasil, com sede na Região Metropolitana de Salvador, representa esperança para milhares de pacientes que sofrem com doenças psiquiátricas e neurodegenerativas, cujos sintomas são consideravelmente amenizados com o uso de remédios a base de canabidiol, mais conhecido como CBD, substância extraída da maconha.

Como o plantio e produção da planta até para fins medicinais são proibidos no Brasil, os pacientes precisam importar dos Estados Unidos a preços que podem chegar a R$ 1500 um frasco. Por isso, a Cannab pretende conseguir na Justiça liminares para produzir e fornecer os medicamentos a seus associados por um preço que não deve ultrapassar os R$ 200. 

Para mostrar de que forma o medicamento melhora a vida dos pacientes e desmistificar o assunto, a WebTV do BNews conversou com Susana Bertolussi, mãe da pequena Laurinha. A garotinha de dois anos tem microcefalia decorrente da zika que a mãe contraiu na gravidez. Susana explicou de que forma o CBD fez o desenvolvimento cognitivo de sua filha melhorar.

Conversamos também com Leandro Stelitano, presidente da Cannab. Ele explicou de que forma a entidade vai auxiliar os pacientes e qual estrutura eles oferecem a seus associados. Marco Algorta, um uruguaio especialista em cannabis medicinal, é consultor da associação sediada em Lauro de Freitas. Ele chamou atenção para a importância de saber a procedência das plantas usadas para produção dos medicamentos. Também falou sobre o processo lento  rumo a legalização no Brasil.

Já o advogado Mário Araujo Filho detalhou de que forma a associação vai pedir na Justiça, através de liminar, a liberação para a produção da cannabis na Bahia. O resultado completo desta matéria, com texto e reportagem de Rafael Albuquerque, imagens e edição de Luís Alberto e produção de Brenda Ferreira e Diego Vieira, você confere abaixo:


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