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Vereadores divergem sobre policiamento pela SSP em show de Ivete

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Publicado em 24/04/2018, às 18h28   Redação BNews


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A polêmica envolvendo a segurança do show que marca o retorno de Ivete Sangalo aos trios pela secretaria da Segurança do Estado e a prefeitura de Salvador chegou a Câmara de Salvador após a SSP garantir que cobrará ao Palácio Thomé de Souza uma taxa de segurança em shows privados por utilizar o efetivo policial na Barra/Ondina, local do evento, marcado para este domingo (29). 

A líder da oposição na CMS, Marta Rodrigues (PT) saiu em defesa da SSP e justificou que por ser um evento patrocinado, não cabe ao governo custear a segurança.

“O prefeito mais uma vez fica promovendo festas e festas em Salvador, mas não cuida das reais necessidades do povo nesse período de chuvas. O que a SSP está fazendo, ao cobrar a taxa para conceder o aparato da segurança do governo, está previsto na lei para festas privadas e patrocinadas. A SSP banca toda a estrutura de segurança do governo do Estado nos calendários de festas oficiais e públicas da cidade. No caso em questão, por se tratar de uma festa privada, patrocinada pela Schin, não cabe ao governo utilizar a verba pública para custear a segurança de um evento privado.   E a prefeitura tem que seguir o que determina a lei, combinando com o governo do Estado a questão da segurança com antecedência.  O secretário Maurício Barbosa está apenas seguindo a lei”, garantiu.

Vice-líder da situação, Duda Sanches considerou a atitude como um ato politico e de iniciativa do governador Rui Costa e não da PM. “É natural que em ano eleitoral o governo do estado se pronunciei contra todo e qualquer benfeitoria, qualquer projeto feito pela prefeitura, que seja interessante para Salvador. Eu tenho certeza que vai ser chegado a um entendimento positivo. Eu quero acreditar que não é um interesse do secretário impedir a ocorrência do show. A própria prefeitura vai disponibilizar todo o serviço que cabe a ela. Apesar de ser bancada pela Schin é feita para a cidade de Salvador. Então todos tem que fazer sua parte. Isso é muito mais uma iniciativa do governo Rui Costa do que dos policiais. Eu não consigo ver lado negativo nenhum na festa”. 

Essa não é a primeira vez que a SSP e a prefeitura se estranham. No ano passado, após o anúncio  do prefeito ACM Neto (DEM), sobre o acréscimo de mais um dia ao Carnaval, com dois shows no Farol da Barra, a PM também negou o policiamento. O impasse foi resolvido com o patrocinador bancando os custos com a segurança na festa .

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