Denúncia

Professora do colégio Marista é acusada de maltratar alunos em sala de aula

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Segundo as mães das crianças, o caso de desrespeito aconteceu durante uma aula de 'Religião'   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/06/2018, às 09h07   Tiago Di Araujo


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Na manhã desta quinta-feira (14), mães de alunos do colégio Marista, localizado no bairro de Patamares, em Salvador, entraram em contato com a reportagem do BNews para denunciarem um caso de maus-tratos e desrespeito ocorrido dentro da sala de aula da instituição. 

Conforme os relatos, a professora de religião do 3º ano do Ensino Fundamental, no turno matutito, se irritou porque alguns alunos esqueceram de colocar os próprios nomes em uma atividade e em ataque de fúria jogou as avaliações no chão, obrigando as crianças, na faixa etária de 8 e 9 anos de idade, a catarem e nomeá-las antes de entregarem novamente. 

Em contato com o BNews, uma das mães repudiou a atitude da professora, que não teve o nome revelado. "É um absurdo. Uma professora que está ali para ensinar, para educar e respeitar, principalmente de religião, que deveria ter um pouco mais de tolerância, faz uma coisa dessas", bradou ao destacar que a escola não tem psicólogo para ajudar profissionais e alunos em situações como essas. 

Já outra mãe, que preferiu não se identificar com receio de que sua filha tenha algum tipo de punição, também não escondeu a revolta com o caso. "Essa professora já teve outros episódios. É uma professora que no momento está precisando de ajuda. A maioria das crianças estão sem querer ir para escola, sem querer assistir aula". De acordo com a denunciante, sua filha e outras crianças relatam que a professora age de uma forma quando está na companhia de outro docente, mas que muda drásticamente o comportamento ao ficar apenas com as crinaças em sala. 

A mãe afirmou que procurou a direção da escola, mas que nenhuma medida enérgica foi tomada para resolver a situação que já acontece há algum tempo. "Estive na escola, conversei com a coordenadora que me pediu calma. Eles não estão tomando nenhuma providência. Será que nossos filhos não estão sendo reprimidos dentro da sala de aula", questionou.

E continuou o desabafo. "A gente espera que a escola dê continuidade à educação que a gente preza. Estamos percebendo que o Marista está perdido. Pagamos uma mensalidade, apostando na educação e recebendo o contrário. Isso não pode acontecer". 

A reportagem entrou em contato com a escola em Salvador, mas as ligações não foram atendidas quando direcionadas ao setor responsável. O BNews também entrou em contato com o escritório nacional da instituição, mas as ligações também não foram atendidas quando encaminhadas à assessoria de imprensa. 

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