Política

Governador admite que reforma não será suficiente para quitar rombo da previdência

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Rui elencou ainda, que o pagamento da elevação da alíquota de 2% vai agregar apenas R$ 250 milhões aos cofres públicos  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 18/12/2018, às 11h43   Guilherme Reis e Fernanda Chagas


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O governador Rui Costa (PT), após muita polêmica durante aprovação do seu pacote de austeridade aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para quitar rombo da previdência que até o ano que vem deve chegar a R$ 5 bilhões, admite que medidas não serão suficientes. 

Segundo Rui, durante o lançamento do projeto Vídeo Policiamento, na manhã desta terça-feira (18), não existe uma solução que sozinha consiga resolver um déficit desse montante. 

“É necessário um somatório de medidas que vão amenizar o problema para a gente ir buscando alternativas”, pontuou, exemplificando a união de 27 estados em busca do financiamento da transição da previdência (daqueles que não se enquadram na nova previdência, onde o teto máximo de R$ 5.600 foi estipulado) junto ao Governo Federal. 

“Afinal, a nova previdência aprovada em janeiro de 2015 é sustentável, mas existe um estoque grande dos antigos e esses precisam ter as suas aposentadorias e não chegamos ao topo da curva e vai continuar crescendo até 2023 e o problema até lá só vai aumentar”, enfatizou.  

O governador elencou ainda, que o pagamento da elevação da alíquota de 2% vai agregar apenas R$ 250 milhões aos cofres públicos, enquanto o enxugamento de cargos RS 200 milhões.

“Então, o que estamos fazendo é uma associação de medidas, trata-se de um somatório de iniciativas”, concluiu. 

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