Política

Disputa CMS: Tinoco diz que não houve desistência, mas cumprimento de acordo

Adenilson Nunes/BNews
Tinoco explica que acordou com o candidato do SD que se não conseguisse se viabilizar candidato a deputado estadual até abril e ele se viabilizasse como candidato preferencial teria o seu apoio  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 20/10/2018, às 13h34   Fernanda Chagas


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Primeiro aliado a abrir mão da disputa pela presidência da Câmara de Salvador em prol do apoio a Geraldo Júnior (SD), o vereador licenciado, secretário municipal de Cultura e Turismo, Claúdio Tinoco (DEM), em conversa com o BNews durante entrega da segunda etapa de contenção de encosta do Barro Branco na manhã deste sábado (20), frisou que não ouve desistência, mas sim o cumprimento de um acordo.  

"Na verdade não ouve uma desistência. Eu tinha um acordo com Geraldo Júnior constituído desde janeiro desse ano de que tentaria me viabilizar candidato a deputado estadual até abril e como isso não ocorreu eu voltei a ele e disse que se ele se viabilizasse como candidato preferencial da nossa bancada, do conjunto da Câmara, ele teria o meu apoio. E cumpri extamente o roteiro que tinha acertado", explicou, complementando que se sentiria honrado em exercer papel de líder da primeira casa legislativa do país. 

"Mas tenho outro perfil, outra virtude que é cumprir com os compromissos e por isso deixei Geraldinho constituir essa viabilidade que quando ele chegou a esse número de apoios públicos e eu declarei a minha adesão. Afinal, nosso compromisso não é por cargos, não é por outro sentido que não seja estabelecer uma pauta de votações na Câmara, de discussões e eu mesmo estando licenciado, se for o desejo do prefeito ACM Neto de que eu permaneça na sua gestão como secretário de Cultura e Turismo, exercerei de longe essa função, contribuindo com os demais colegas para que a gente possa ter nos próximos dois anos uma Câmara Municipal ainda mais forte e trabalhando por Salvador", reforçou.  

Assim como o candidato do SD, o democrata refuta qualquer acordo por cargos com vistas na próxima disputa pela presidência da Câmara. Ele chama atenção que antes de qualquer costura neste sentido é preciso saber quem será o novo prefeito e qual será a composição do parlamento. 

"Da minha parte nenhuma, não poderia fazer isso. Primeiro porque isso não existe. Se Geraldinho fizer uma grande administração esse próximo presidente tem por lei, por regimento a possibilidade de sair candidato à reeleição na próxima legislatura. E o mais importante antes desse debate é saber quem vai ser eleito em 2020 e quem estará compondo a  Câmara a partir de 2021, até porque a sociedade está demonstrando que há uma mudança de comportamento  e que a gente precisa ficar atento e quem quer se viabilizar precisa estar junto da comunidade, prestando serviços, oferecendo realmente às pessoas uma perspectiva de confiança para melhoria da vida de cada um dos cidadãos", concluiu.   

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