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Fachin nega a Geddel acesso ao nome da fonte que denunciou os R$ 51 milhões

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Em outro pedido, Fachin permitiu que Geddel seja visitado na prisão por familiares  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 15/12/2017, às 12h12   Redação BNews


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O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ao ex-ministro Geddel Vieira Lima acesso ao nome da fonte que denunciou o “bunker” onde foram encontrados R$ 51 milhões em Salvador, segundo informações do G1.

Conforme a publicação, Fachin afirmou que como o pedido da defesa foi feito na fase de inquérito, caberia à polícia fornecer os dados. O ministro afirma que os advogados poderão fazer o pedido novamente caso ele se torne réu no STF.

A Procuradoria Geral da República denunciou no último dia 4 o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), e outras quatro pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Ainda segundo o G1, em outro pedido, Fachin permitiu que Geddel seja visitado na prisão por familiares. Ele está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde setembro após a descoberta da fortuna, a maior apreensão de dinheiro vivo da história da PF.

Junto com a denúncia, a PGR pediu uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno do deputado Lúcio Vieira Lima durante os dias de trabalho e o dia inteiro durante as folgas. Além disso, a PGR requisita a prisão domiciliar da mãe dos irmãos Vieira Lima, Marluce. Geddel está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde setembro após a descoberta da fortuna, a maior apreensão de dinheiro vivo da história da PF.

A decisão sobre se Geddel e os demais se tornarão réus é da Segunda Turma do STF.

Além de Geddel e Lúcio Vieira Lima, a PGR também acusou formalmente outras quatro pessoas: a mãe deles, Marluce Vieira Lima; o ex-assessor Job Ribeiro, que trabalhava com Lúcio Vieira Lima; o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz e o sócio da empresa Cosbat Luiz Fernando Costa Filho.

Os procuradores também avaliam se uma parcela dos R$ 51 milhões corresponde à parte dos salários de assessores que, segundo a PF, eram devolvidos aos Vieira Lima. Isso será apurado em um inquérito da Polícia Federal que investigará peculato (crime cometido por servidor público).

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