Eleições

Wagner diz que erro de Neto foi não ser candidato e não se surpreenderá caso oposição deseje presidir PSL

Adenilson Nunes/BNews
O senador eleito frisou que tem gente que é "PG (Partido do Governo), onde tem governo o cara encosta"  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 26/10/2018, às 14h13   Fernanda Chagas


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O senador eleito Jaques Wagner (PT) declarou em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (26), que o maior erro do prefeito ACM Neto (DEM) nesta eleição foi não sair candidato ao Governo do Estado e só ter avisado às vésperas das eleições. 

A consequência, segundo o petista, foi o aprisionamento de novas lideranças, o que pode levar integrantes do grupo dele a querer presidir  o PSL na Bahia. 

“O maior erro foi ele mesmo, que acabou com o grupo dele. Eu continuo dizendo: ele tomou a decisão correta, eu completei o meu segundo mandato, mas ele tinha que ter avisado em julho de 2017 e não no dia 7 de abril. Não sei porque ele deixou para avisar nessa data. Agora alguém que lidera um grupo e diz o tempo todo que vai ser isola o surgimento de novas lideranças e depois quando chega na hora diz que não vai ser. Ele decepcionou não foi a mim, mas aos torcedores dele. Ele facilitou”, alfinetou. 

Nesse contexto, Wagner reforça que “provavelmente vai ter gente do grupo dele que rapidamente vai querer ser presidente do PSL”.

Ainda, sobre os democratas que no primeiro turno afirmaram que não apoiariam o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e no segundo mudaram o discurso com direito a gravação de vídeo disparados nas redes, disse que tem gente que é PG (Partido do Governo).

"Não quero falar mal, mas tem gente que é PG (Partido do Governo), onde tem governo o cara encosta porque é a sobrevivência dele, ele depende de levar obra para o município dele, para o estado dele, então o cara quer estar perto. Não é muita gente que exercita ser oposição”, disparou. 

Por fim, no rol das críticas, complementou que, mesmo que ele saísse candidato, a votação do governador reeleito Rui Costa (PT) seria de 65% a 70% das intenções de voto. 

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