Contra liberação do porte de armas, presidente do PPS-BA declara apoio a Bolsonaro

O presidente do PPS na Bahia, o vereador Joceval Rodrigues, diz não concordar com algumas das bandeiras defendidas por Jair Bolsonaro (PSL), candidato a presidente da República, mas diz apoiar o presidenciável por não ter nenhuma identidade com as temáticas levantadas pelo PT, que tem Fernando Haddad na corrida presidencial.

Na manhã deste domingo (14), Rodrigues, que disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados e não obteve êxito, esteve no ato pró-Bolsonaro que aconteceu no Farol da Barra, em Salvador. "Nós tivemos 46.339 votos. Acreditamos que com essa votação expressiva temos a obrigação de nos posicionar, não podemos ficar vendo um segundo turno que está praticamente dando dois projetos, um de continuidade da corrupção, de tudo que não queremos na política, e uma proposta nova, de Jair Messias Bolsonaro, é a que mais se enquadra com quem quer mudança", justificou o vereador em conversa com o BNews.

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Integrante da Renovação Carismática Católica, Joceval Rodrigues afirma que a candidatura de Bolsonaro não dissemina o ódio, como pregam os adversários. "Discurso de ódio, quem tem é quem recebe orientações de um detento, é quem faz com que o Brasil se indigne diante da corrupção. Eu acredito que o país não depnde de uma política pública de saúde como a do aborto, Jair Bolsonaro também. Eu acredito que ideologia de gênero para nossas crianças indefesas não seja o necessário, Jair Bolsonaro também. Eu acredito que a família é uma instituição que merece ter o seu lugar, em nosso país, de ser respeitada como a primeira e única instituição antes de tudo", listou o dirigente.

Bolsonaro carrega como uma das principais pautas a liberação do porte de arma para o cidadão comum, mas Joceval diz que não concorda com ideia. "Sou contra. Já me posicionei. Meu apoio é construtivo, programático. Tem pontos do programa de Bolsonaro que eu apoio, outros não. Estamos diante de dois projetos, o do PT está muito mais distante do que eu acredito. Eu optei em apoiar Bolsonaro porque os pontos que ele traz são consequências de anos de ausência de políticas públicas e precisa se ter solução", explica.