Eleições

Bolsonaro vai a igreja como candidato e pode ser enquadrado por propaganda irregular

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Lei eleitoral proíbe que candidatos façam campanha em “bens públicos de uso do povo”  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 21/08/2018, às 08h53   Folhapress


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Por subir no púlpito da igreja que sua esposa, Michelle, frequenta, e em plena corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) periga ser enquadrado por propaganda irregular. A lei eleitoral proíbe que candidatos façam campanha em “bens públicos de uso do povo”, e as igrejas se enquadram nessa categoria —assim como estádios, cinemas, paradas de ônibus e lojas, por exemplo. O presidenciável publicou nesta terça (21), em sua conta no Twitter, um vídeo em que fala ao público da Igreja Batista Atitude, no Rio, a convite do pastor Josué Valandro Jr.

"Bolsonaro, vou deixar você dar uma palavra. Eu nunca faço isso, não, mas vou fazer porque é candidato a presidente. Se vier outro presidente, eu deixo também", diz o líder evangélico. O candidato, com microfone na mão, primeiro conta estar "muito emocionado", parece lacrimejar e, depois de alguns segundos, explica por que concorre ao Palácio do Planalto.

"De tanto ver coisas erradas, há quatro anos eu decidi fazer o que estou fazendo", afirma. "Sei o que os outros têm, mas eu tenho o que eles não têm. Eu tenho a paz dentro de mim, graças a Deus tenho uma família maravilhosa", continua. Bolsonaro também faz uma deferência ao general Antonio Hamilton Mourão, seu companheiro de chapa. "Botei uma pessoa pra ser meu vice que tem a minha cara."

"E já que os 30 segundos estão acabando", diz ele num discurso que acabaria durando quatro vezes isso, "a gente tem que unir este país".

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