Eleições

Presidente do DEM, ACM Neto se reúne com ‘Centrão' nesta quarta para discutir aliança presidencial

Guilherme Reis/BNews
O democrata sinalizou que o partido não tem preferência por um candidato específico  |   Bnews - Divulgação Guilherme Reis/BNews

Publicado em 18/07/2018, às 11h45   Guilherme Reis


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Presidente nacional do Democratas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, reúne-se na noite desta quarta-feira (18) e nesta quinta-feira (19) com partidos que compõem o bloco chamado “Centrão” para discutir aliança nas eleições presidenciais. 

Nesta terça-feira (17), questionado pelo BNews, o democrata sinalizou que o partido não tem preferência por um candidato específico, mas ressaltou que é possível declarar apoio a Ciro Gomes (PDT) ou a Geraldo Alckmin (PSDB). 

“A tendência é que a gente defina sim o apoio por uma candidatura. Vamos ter conversas amanhã à noite e na quinta. Pode ser que uma decisão seja tomada ainda essa semana ou no máximo na próxima semana”, disse. 

Embora garanta que fale apenas pelo Democratas, Neto sinalizou que o “objetivo” do grupo é tomar a decisão de forma conjunta. 

Atualmente, as preferências se dividem entre os presidenciáveis do PDT e do PSDB. Ciro articula de forma ostensiva para tentar garantir tanto o apoio do “Centrão” como dos partidos de esquerda, como o PSB e o PCdoB – que também são disputados pelo PT. 

Outro desafio de Ciro, e que segundo alguns analistas pode definir o primeiro turno da disputa, é conseguir firmar acordo com o PR, de Valdemar Costa Neto, que pode caminhar com Jair Bolsonaro (PSL) ou com o candidato petista. Inclusive, o líder da sigla na Câmara, José Rocha, e o presidente estadual José Carlos Araújo, chegaram a admitir que os correligionários estão nesse impasse. 

Por outro lado, para que consiga agregar o bloco, Ciro tem sido forçado a flexibilizar o discurso sobre uma série de temas ligados à economia, a exemplo da reforma trabalhista. Por sinal, ACM Neto disse ontem ao BNews que o pedetista só terá apoio se houver “compatibilidade de propostas e programas”.

“Então, com Ciro, para saber se é possível avançar para uma eventual aliança, antes é preciso saber se há compatibilidade entre propostas e programas. Não vamos negociar nada com um pré-candidato que não seja esse alinhamento programático, uma agenda para o Brasil”, pontuou.

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