Política

Capitais não contam com mulheres presidindo Câmaras Municipais

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Apesar de estímulos da Justiça Eleitoral, elas também são minoria na composição do plenário das Casas Legislativas municipais  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Secom
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 29/03/2024, às 08h08


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Em ano de eleições municipais no Brasil um dado chama a atenção: nenhuma das Câmaras de Vereadores das capitais estaduais é presidida por uma mulher. Os dados são de um levantamento foi pelo jornal Folha de São Paulo.

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Além da ausência de uma Câmara Municipal presidida por uma mulher, também existe a falta de mais vereadoras compondo o plenário das Casas Legislativas municipais. A Câmara mais feminina é a de Florianópolis (SC), com que tem 6 mulheres entre os 23 vereadores, resultando em 26% de representação feminina.

Já na Câmara Municipal de Salvador (CMS), são sete mulheres entre os 43 vereadores da capital baiana, são elas: Cátia Rodrigues (UB); Cris Correia (PSDB); Débora Santana (Avante); Ireuda Silva (Republicanos); Laina Crisóstomo (PSOL), que compõe o mandato coletivo Pretas por Salvador; Marta Rodrigues (PT); e Roberta Caires (PP). A Casa Legislativa soteropolitana é presidida por Carlos Muniz (PSDB).

Em alguns casos, apenas uma mulher tem mandato como vereadora. É o caso de Campo Grande (MS), onde Luiza Ribeiro (PT) é a única mulher em uma Câmara com 29 edis. Este cenário se repete em Vitória (ES) e João Pessoa (PB).

Para mudar este cenário, a Justiça Eleitoral determina que os partidos reservem 30% do Fundo Eleitoral para candidatas mulheres. No entanto, o que se ver na prática são as candidaturas femininas sofrem com tradições familiares e até retaliações por parte das próprias legendas.

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