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Após 17 anos, Ingra Lyberato volta à Globo na novela Segundo Sol

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Atriz baiana comemora o recomeço da carreira e, solteiríssima, está aberta a uma nova paixão  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/07/2018, às 08h52   Redação BNews


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No fim da próxima semana, a atriz baiana Ingra Lyberato entra na trama de 'Segundo Sol' como Fátima Garcia, mãe de Narciso (Osmar Silveira) e mulher de Juarez (Tuca Andrada), na TV Globo. As informações foram publicadas pelo jornal O Dia. À primeira vista, a família Garcia parece levar uma vida comum. Mas eles não são uma família usual.

"Eles são uma família de traficantes. O que já posso dizer é que vamos ter grandes emoções dentro deste núcleo. O meu farol para viver a Fátima sempre será o amor de mãe. É isso que guia todas as ações dela na trama. Ela protege a família, é uma mulher de classe média, dona de casa. Quero realmente colocar meu coração em cena", disse à publicação.

A soteropolitana, que viveu um período no Sul e mora no Rio há cinco anos, brinca que agora vai poder deitar e rolar com seu sotaque natural. "Saí de Salvador há 30 anos e na minha carreira sempre precisei suavizar meu sotaque. O que é normal para um ator. Agora, faço o trabalho inverso e isso está me dando um enorme prazer", diverte-se. "Estou lembrando de palavras, é uma musicalidade gostosa a da Bahia. Meu primeiro trabalho na TV foi 'Tieta' (1989), e o sotaque era bem-vindo. Agora, neste retorno ele também é", observa a atriz, que estava estava longe das novelas da Globo desde 'O Clone' (2001).

No últimos anos, Ingra fez muito cinema, teatro, criou cavalos uma paixão desde que protagonizou o sucesso 'A História de Ana Raio e Zé Trovão'(1990), na extinta TV Manchete e escreveu o livro 'Medo do Sucesso', no qual relata memórias da sua carreira e conta como o medo a afastou do universo da TV quando estava em ascensão.

"Ao longo da vida recomeçamos muitas vezes. Nos últimos anos fugi da exposição, da responsabilidade disso. Hoje, estou num momento de maturidade e com muita consciência do que significa essa oportunidade. É recomeçar. Quero curtir, aproveitar", reflete. "Comecei a fazer TV com 22 anos, senti pressão. Com a maturidade vejo que é uma grande arrogância achar que vai ser aplaudida de pé em todos os trabalhos. Caiu a ficha que não sou perfeita e que é bom arriscar", completa.

Prestes a completar 52 anos em setembro, ela diz que até tentou abandonar a profissão. "Hoje tenho essa coragem de me atirar do precipício e meu coração está entregue de corpo e alma. O medo de arriscar impede que a gente evolua. Então, nos últimos anos me atirei a fazer coisas".

Ainda lembrada por interpretar Ana Raio, mesmo quase 30 anos após a novela, Ingra quer aproveitar as oportunidades. "Sou muito grata a uma personagem tão marcante. Poucos marcam desta forma. Fui presenteada. Mas não quero estar presa a isso mais. Falo desta época no livro. Trouxe coisa boa, mas fiquei presa a esse resultado superlativo. Hoje, quero ser feliz, não sei o que vai acontecer", diz a atriz, que está solteira. "Estou aberta ao universo. Sei que vou estar com alguém quando me apaixonar. Fui casada duas vezes, e as experiências foram maravilhosas. Mas tenho que estar apaixonada. Estou de portas abertas".

Ela prepara seu segundo livro e roteiriza e produz o documentário 'A Vida é da Cor que Pintamos' (ganhador do prêmio Prodecine), sobre a vida e a obra do seu pai, o artista plástico Chico Liberato.

Classificação Indicativa: Livre

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