Entidades protestam após demissões em fundações públicas e privadas na gestão da Fesf-SUS na Bahia

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Secretaria Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) manifestaram forte repúdio às demissões de dirigentes sindicais do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Fundações Pública e/ou Privada no Estado da Bahia (Sintrafundapp), ocorridas após a nova gestão da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) (Fesf-SUS) na Bahia.

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Em notas oficiais, as entidades expressaram profunda solidariedade aos trabalhadores demitidos e defenderam a imediata reintegração dos mesmos.

A CUT ressalta o papel fundamental do Sintrafundapp na defesa dos direitos dos trabalhadores e na luta por condições de trabalho justas e equitativas. A entidade reconhece as contribuições e dedicação dos dirigentes demitidos e considera lamentável a situação. 

É crucial reconhecer o impacto que a demissão de dirigentes sindicais causa em toda comunidade sindical e nos trabalhadores que representamos. Por isso, a luta pela reintegração dos dirigentes sindicais precisa ser a luta de todo movimento sindical unido", afirma a nota.

A Secretaria Nacional do PT, por sua vez, condena a atitude da Fesf-SUS/Bahia, que considera "covarde" e autoritária. A entidade critica a falta de diálogo e o uso de medidas antidemocráticas para atingir os dirigentes sindicais. 

Lamentamos ainda, um esta atitude lamentável venha de uma administração democrática e popular, que usam o autoritarismo em detrimento do diálogo, fazendo com que líderes tão comprometidos enfrentem adversidades dessa natureza.", diz a nota.

Apoio à luta pela reintegração

Ambas as entidades declaram seu total apoio à luta pela reintegração dos dirigentes demitidos. A CUT se coloca à disposição para auxiliar em qualquer mobilização e luta necessária para alcançar esse objetivo. O PT, por sua vez, convoca todos os sindicalistas petistas a se unirem à luta e defenderem os direitos dos trabalhadores.

Procurada pela equipe do BNews, a Fesf-SUS/Bahia não se pronunciou até o momento de publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.