Política

VÍDEO: Após xenofobia contra baianos, vereador culpa "peso das árvores” por deslizamentos no RS

Reprodução / TV Globo
Segundo Sandro Fantinel, as raízes da vegetação “não seguram” a terra molhada pelas fortes chuvas que caem no estado  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Globo
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 16/05/2024, às 10h23



O vereador bolsonarista Sandro Fantinel (PL-RS) culpou, durante sessão na Câmara de Caxias do Sul (RS)  realizada na última terça-feira (14), o “peso das árvores” pelo deslizamentos ao longo das estradas do Rio Grande do Sul. Como medida para evitar novos casos como este, ele anunciou que vai apresentar um projeto de lei que permite a remoção de 5 metros de vegetação ao longo das principais vias do interior do Estado. A informação é do site “Terra”.

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“Estamos enfrentando leis ambientais extremas que estão impedindo o desenvolvimento do Rio Grande do Sul por causa do meio ambiente”, iniciou o vereador, que ainda classificou a "área verde" do Estado como algo negativo. 

“Eu vou apresentar um projeto nesta casa para que em todas as estradas principais do interior sejam retiradas a vegetação 5 metros para cada lado. […] Porque, o que faz desmoronar? O que faz cair a barreira? O peso das árvores. Porque com os solos encharcados, as raízes não seguram mais. Com o peso, despenca tudo junto com a terra.. E faz todos os desastres que vimos aí”, explicou. 

“Não interessa se é mata nativa, não interessa se é pinheiro, não interessa. O que é que vale? A vida humana. E quantos se perderam nessa situação…”, completou. 

Esta não é a primeira vez que Sandro Fantinel se envolve em uma polêmica. Em fevereiro do ano passado, o vereador ganhou repercussão naciopnal apos uma fala xenofobica contra o povo baiano, por conta do episodio dos trabalhadores ecintrado em vinicolas gauchas manditos em regime de de semi-escravidão. 

“A única coisa que eu disse dos baianos é que eles gostam só de tocar tambor e ficar na praia né. Se a gente fosse ter essa conversa em um outro momento, a pessoa iria dizer: ‘ah, é verdade. É a cultura deles, não tem nada de mal’. O problema é que entrou em um contexto que foi interpretado como forma de falar mal deles”, disse ele à época.

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