Salvador

Grupo André Guimarães lança 7ª edição de sua revista com destaque para artistas presentes em seu novo empreendimento

Joilson César/ BNews
Além da comemoração dos 40 anos, a revista celebra os artistas plásticos e visuais responsáveis pelas obras do Art Studio Open Spaces.  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 21/12/2022, às 23h53


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O lançamento da 7ª Edição da Revista André Guimarães, pertencente a construtora de mesmo nome, aconteceu na tarde desta quarta-feira (21), no Restaurante Amado, em Salvador. Além da comemoração dos 40 anos da empresa, a publicação celebra os artistas plásticos e visuais, que são responsáveis por dedicar obras ao mais novo empreendimento do Grupo: o Art Studio Open Spaces.

Com dez andares, sendo cada um deles dedicado a um dos artistas, o prédio terá obras espalhadas pelo hall de elevadores e também pelos corredores, fazendo dessa habitação também uma galeria de arte. “A gente acha que essa ideia, de você trazer para o dia a dia das pessoas a subjetividade e a beleza da arte, torna o dia a dia melhor”, explicou Daniel Sande, CEO do Grupo, em entrevista ao BNews.

“Esse projeto é muito sensorial. Ele não é só ‘morar’. Você vai estar em uma galeria de arte, porque a proposta é essa. São plasntas abertas, que têm possibilidade de diveros tipos de decoração de interior, com cada andar dedicado a um artista. Então é como habitar em uma galeria. Esse projeto fomenta a produção artista local e com outros setores que dialogam com o setor de arte da Bahia”, explicou Elenildo Café, artista visual, que assina o acervo de um dos andares do prédio.

Elenildo Café

Essa inovação pode abrir novos caminhos no setor cultural baiano, que tem artistas tão relevantes. Bel Borba, artista visual que também compõe o projeto, afirmou que o Art Studio Open Spaces traz muitas alternativas, “que podem surgir com essa ‘química’ empresário x artista”. “Isso com certeza estimula ‘essa dupla’ em uma certa direção”, pontuou o Borba.

Para além setor, quem também ganha com esse empreendimento é o público. Segundo Alba Vasconcelos, artista visual e fotógrafa, que também “assina” um dos andares, essa é uma forma da arte ir mais longe: “Uma das melhores coisas desse projeto é tirar a arte dos locais tradicionais de exposição e levar ao público mais abrangente. Tem muita gente que nunca pisou em um museu ou em uma galeria, porque pensa que precisa ter conhecimento”.

Alba Vasconcelos

Para Almandrade, artista plástico que também integra o projeto, esse empreendimento tem exatamente essa função de “serviço ao público’. “A arte não serve para nada, mas ela provoca uma série de inquietações na sua vida que acabam enriquecendo o seu cotidiano, a sua vida. Quem olha uma obra de arte, certamente tem a sua relação com a vida diferente. Você tem uma outra felicidade. É isso que é importante com a gente, muito mais do que ser homenageado, é contribuir com a felicidade do outro”, descreveu o artista.

Gustavo Moreno, artista visual, que também possuí suas obras no Art Studio Open Spaces, compartilha desse pensamento e chega a citar uma frase de Caetano Veloso: ‘a arte tem que ser ordinária’, exatamente pela necessidade da arte de ocupar todos os lugares possíveis. “A arte tem que ser para todos. Ações como essa abrem novos horizontes para que todos possam ter acesso a arte”, definiu Moreno.

Em outro momento, Alba Vasconcelos destacou a importância desse tipo homenagem enquanto os artistas estão vivos. “É bacana ter um reconhecimento enquanto viva”, disse ela. Esse sentimento, que estava presente entre todos os artistas presentes no evento, foi definido pelo artista plástico Leonal Mattos: “Como artista eu me sinto muito honrado em participar desse projeto. Eu acho que o Grupo está de parabéns, porque isso vem para somar a toda a categoria de artistas”.

“Assinam” os demais andares, os artistas Flávia K, Justino Marinho, Sérgio Rabinovitz e Zivé Giudice.

Classificação Indicativa: Livre

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