Salvador

Rodoviários do Stec garantem não recuar protesto: 'Se tiver de passar dia e noite, vamos passar'

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"Se jogar bomba de gás a gente corre para a igreja e deixa os carros lá", diz permissionário, apontando submissão da prefeitura ao empresariado  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/03/2018, às 12h00   Vinícius Ribeiro


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Concentrados na Avenida ACM desde o início da manhã desta segunda-feira (26), rodoviários e permissionários do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec) travaram a cidade em um protesto por integração entre os micro-ônibus, ônibus e metrô. Em conversa com o BNews, no final da manhã, o permissionário Gesimiel Oliveira manteve o posicionamento de aguardar o aval do prefeito ACM Neto.  

"Dois anos e meio que ele (o prefeito) não nos atende para resolver o problema e hoje ele chega na imprensa e diz que não dialoga com este tipo de gente. Se tiver de passar o dia todo... a noite toda, vamos passar. E se jogar bomba de gás a gente corre para a igreja e deixa os carros lá. Vão levar três dias para rebocar os carros, são 250. Nós não temos mais para onde ir", declarou no final da manhã.  

Questionado sobre a afirmação do representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, que alegou irregularidades em contratos, Gesimiel Oliveira pede comprovação: "Queria que Jorge Castro me dissesse qual o contrato que está vencido, que ele provasse qual o contrato que está vencido".

Para o permissionário, o impasse ocorre porque a prefeitura "está no bolso dos empresários". Representantes do Subsistema se dirigiram para a prefeitura na tentativa de diálogo com o gestor municipal.

Após negociação com a Polícia Militar, os manifestantes liberaram duas vias da avenida.

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