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Pediatras fazem alerta sobre a prevenção de acidentes com crianças e fogos

Publicado em 23/06/2017, às 16h58   Redação BNews


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Neste são João a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) reforça o alerta aos pais e responsáveis sobre os cuidados e a prevenção de acidentes com fogos de artifícios envolvendo crianças e adolescentes. A pediatra Kátia Baptista Falcão orienta: “Não deixe seu filho manusear fogos de artifício sem a supervisão restrita, mesmo que já tenha feito isto outras vezes sem problemas”.

Kátia Baptista  ainda adverte, “Esses fogos têm pólvora que podem se acumular nos dedos, vão aos olhos e narinas e podem causar queimaduras caso entrem em contato com o fogo. Uma ‘cobrinha’ pode fazer um estrago muito grande caso suba para o rosto ou entre pela perna da calça”.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), em 2016 foram registradas 108 internações nas unidades hospitalares do estado decorrentes de acidentes com a queima de fogos de artifício. Em janeiro e fevereiro deste ano foram 18 casos.

Em caso de acidente com queimaduras, a recomendação é lavar apenas com água limpa corrente. “Se for uma queimadura grave, lave com água, cubra com gaze molhada com água fria e leve para a emergência mais próxima”, orienta Kátia Baptista.

A Prefeitura de Salvador anunciou que este ano fará atendimento a vítimas de queimaduras no período junino nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, realizam esse serviço as UPAs de Valéria, Adroaldo Albergaria (Periperi), Pirajá, San Martin, Vale dos Barris, Brotas, Hélio Machado (Itapuã), Paripe e São Cristóvão, além dos Pronto Atendimentos (PAs) São Marcos, Alfredo Bureau (Marback), Edson Teixeira (Arenoso), Maria Conceição Santiago Imbassahy (Pau Miúdo) e Rodrigo Argolo (Tancredo Neves).

Alimentos

Outra questão que os pais não devem ignorar é o consumo de alimentos em grãos, como milho e amendoim, que podem levar a sufocamento por aspiração nos bebês menores, principalmente naqueles que já estão engatinhando e podem pegar do chão ou de mesas mais baixas sem serem percebidos, destaca a pediatra Kátia Baptista.

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