Política

No SBT, Dilma promete reforma política por referendo ou plebiscito

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Presidente disse que pode chamar Aécio e Marina para discutir o tema  |   Bnews - Divulgação Reprodução/SBT

Publicado em 28/10/2014, às 20h26   Emerson Nunes (Twitter: @emenunes)


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A presidente reeleita, Dilma Rousseff, reafirmou a prioridade da reforma política em seu governo independente do modelo escolhido. "Acho que não interessa muito se é referendo ou plebiscito. Pode ser uma coisa ou outra. É importante saber o quê que vai constar da reforma, é isso que está na pauta", declarou em entrevista ao telejornal SBT Brasil, na noite desta terça-feira.

No plebiscito, os eleitores são consultados sobre diversos temas relacionados à reforma política e podem responder sim ou não às perguntas. Depois da consulta popular os parlamentares elaboram a lei com base no resultado. No referendo, o Congresso discute, vota e aprova a lei sobre o tema, em seguida os eleitores são convocados para opinar se são a favor ou contra as leis.

Questionada sobre a possibilidade de discutir a reforma política com o senador Aécio Neves (PSDB) e a ex-ministra Marina Silva, derrotados nas urnas, Dilma titubeou, mas admitiu a possibilidade. "Sem a menor sombra de dúvidas, estou aberta ao diálogo. O Aécio, a Marina, sim, posso chamá-los, sim".

Sobre o cerceamento à liberdade de imprensa Dilma negou a possibilidade de censura no país. "Eu não vou regulamentar a mídia no sentido de interferir na liberdade de expressão. (...) Ao viver sob a ditadura, eu sei o valor, o imenso valor da liberdade de imprensa".

Ela também deu pistas de como vai administrar o impasse no estado de São Paulo, que lhe deu a maior derrota nas urnas em todo o país, com apenas 35,7% dos votos válidos contra 64,3% de Aécio Neves (PSDB). "Temos tido uma relação de alto nível com o governador Alckmin".

A petista também prometeu investigar as denúncias de corrupção na Petrobras envolvendo o seu governo. "Acho que temos uma oportunidade única que é acabar com a impunidade. Doa a quem doer, não vai ficar pedra sobre pedra nessa investigação", garantiu.

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