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Com novos indícios, deputado Luiz Argôlo fica mais perto da cassação

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Relator do processo contra Argôlo, Marcos Rogério (PDT-RO), recebeu novos documentos que complicam vida do deputado  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 25/07/2014, às 07h46   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Parlamentares da bancada da Bahia em Brasília deixaram ontem a reunião do Conselho de Ética da Câmara convencidos de que o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) caminha rápido para o cadafalso. Segundo a coluna Satélite, nos últimos dias, o relator do processo contra Argôlo, Marcos Rogério, do PDT de Rondônia, recebeu novos documentos que ligam diretamente Argôlo a empresas usadas no esquema de lavagem de dinheiro montado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal durante a Operação Lava Jato.

Os indícios, na verdade, fazem parte da investigação contra o ex-petista André Vargas, mas acabaram resvalando no deputado baiano. Para colegas do conselho, Marcos Rogério afirmou que os papéis ainda não vieram à tona, mas que farão parte do relatório final, previsto para ser concluído mês que vem.

Aos colegas do Conselho de Ética, o deputado Marco Rogério sinalizou recentemente que pedirá, no relatório, a abertura de processo de cassação contra Luiz Argôlo por quebra de decoro. Justifica que os novos indícios deram característica de fato consumado ao que eram apenas suspeitas.

Para três deputados baianos ouvidos pela coluna, as chances de Luis Argôlo evitar que a cassação seja votada na Câmara caíram bastante. Em tom reservado, explicam que, como André Vargas já foi lançado à forca pela base aliada, os novos documentos acabariam arrastando Argôlo também.

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