Polícia

Manifestação marca um ano de morte de Colombiano e Catarina

Imagem Manifestação marca um ano de morte de Colombiano e Catarina
Polícia não fala sobre o assunto sob pretexto de não atrapalhar investigação  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/06/2011, às 10h42   Alessandro Isabel


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Movimentos sindicais, entidades sociais, amigos e familiares de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, executados no dia 29 de junho do ano passado, no bairro de Brotas, realizaram manifestação na manhã desta quarta-feira (29), em frente a sede da polícia civil, na Piedade,  para cobrar a prisão dos responsáveis pelo assassinato do casal. Uma missa na Igreja de São Pedro marca um ano de morte dos dois sindicalistas.

De acordo com Hélio Ferreira, tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, a manifestação é pacifica e serve para lembrar as autoridades que o caso não pode ficar impune. “Esse ato é um alerta para mostrar as autoridades que nós não esquecemos o brutal assassinato que vitimou dois amigos atuantes. Vamos continuar pressionando a polícia para ter mais empenho nas investigações e apresentar os resultados não só à família, mais também para toda  a sociedade”, disse o tesoureiro.

Ainda segundo Ferreira, não existem pistas que levem ao autor do crime. "Não sabemos quem possa ter feito um ato tão cruel. A polícia não nos informa nada sobre o caso e estamos apreensivos. Queremos respostas", finalizou.

Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Regional Bahia (CTB-BA), a mobilizaçãobusca principalmente pressionar o poder público. “As ações não se resumiram apenas as manifestações de rua. Promovemos fóruns, os mais variados debates para chamar a atenção da população e fazer este enfrentamento para a elucidação do crime, que até hoje não foi esclarecido”, explica Araújo.

Na noite desta quarta-feira será realizada assembleia geral para fundação do Instituto de Formação e Qualificação Profissional Paulo Colombiano e Catarina Galindo, no Cine Teatro Góes Calmon, localizado no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, as 19h30.

Segundo o presidente da CTB a assembléia vai servir para deliberar sobre a constituição da entidade. Adilson Araújo observou ainda que não é possível mais conviver com tanta impunidade. “Queremos a explicação para este crime, e a única forma é pressionando o poder público”, concluiu.
A manifestação acontece durante todo o dia e conta com a participação dos rodoviários,da Central Única dos Trabalhadores (CUT), sindicatos da construção civil, bancários, de bebidas, além de líderes estudantis.

Em nota a policia civil informou que não vai se pronunciar sobre o assunto para não atrapalhar as investigações.


Fotos: Roberto Viana // Bocao News

Classificação Indicativa: Livre

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