Educação

Nilo promete apresentar vídeo de agressão à funcionária da AL

Imagem Nilo promete apresentar vídeo de agressão à funcionária da AL
Segundo o deputado, Rui Oliveira só deixa a greve continuar porque o filho estuda em escola particular  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/07/2012, às 08h27   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT),  prometeu, em entrevista ao programa Se Liga Bocão nesta quarta-feira, apresentar o vídeo em que uma funcionária da Casa teria sido agredida verbalmente por uma professora grevista.

“Estou me comprometendo em, até amanhã, apresentar esse vídeo em que a servente, chorando, fala da humilhação que sofreu e do orgulho que sente em trabalhar para sustentar os seus quatro filhos”, prometeu Nilo.

“Nós não temos responsabilidade sobre atos individuais de qualquer pessoa. Esse assunto não foi discutido pelo comando de greve. Não estive com essa professora. Mas exigiremos uma apuração séria para saber o que, de fato, aconteceu. Em tese, acho que ela não seria capaz de fazer isso, mas vamos apurar. O movimento sempre se caracterizou por ser pacífico e ordeiro”, afirmou Rui Oliveira.

As farpas com o coordenador-geral da APLB continuaram. Marcelo Nilo afirmou que Rui Costa só deixou a greve se estender por tanto tempo porque o filho estuda em um colégio particular. “Sabia que o filho dele (Rui Costa) estuda em escola privada? Talvez tenha sido por isso que ele tenha permitido uma greve de 99 dias. Se fosse da escola pública, ele não teria deixado chegar ao estado que chegou”, especulou.

“Com muita tranquilidade, digo que meu filho sempre estudou em escola particular. Estuda no Sartre COC, tem 18 anos, é meu filho único e eu quero o melhor para ele”, respondeu. Questionado se ele acredita na educação pública de qualidade, o educador foi incisivo. “Se eu puder colocar meu filho no melhor, vou colocar. Assim como se eu puder ter um plano de saúde, não serei atendido pelo SUS”, justificou.

O presidente da Assembleia ainda declarou otimismo em relação à desocupação dos educadores do prédio do Legislativo. “A Assembleia Legislativa não pode ser o acampamento dos grevistas. Aqui é a Casa do Povo. Eles vão sair assim que a decisão judicial for anunciada”, concluiu.


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