Educação

Alunos da rede estadual mostram criatividade na Virada Educacional

Publicado em 06/12/2016, às 09h08   Redação Bocão News


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Antecipando a programação desta terça-feira (6), estudantes da rede pública estadual a já deram a  largada para o #TransformaÊ: Virada Educacional Bahia, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. 
Criatividade e protagonismo juvenil em cada um dos trabalhos expostos na Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia 2016 (Feciba). Reunindo jovens da capital e do interior do estado, nesta segunda-feira (5), no IAT foi montada a estrutura para receber a Feciba, além de dar lugar ao encontro de clubes de ciência e à exposição dos álbuns artísticos do projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA).
Para a Feira de ciência e Inovação, projetos como a cadeira corretora de postura, o amplificador de baixo custo para professores da escola pública, e o sistema de irrigação de plantas que evita o desperdício e a exposição da água ao mosquito Aedes Aegypti estão entre os selecionados. Os dez melhores trabalhos de toda a Bahia renderam aos vinte estudantes responsáveis uma bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que vai durar até dezembro de 2017. Mais um incentivo para seguir na pesquisa, é o que acreditam os estudantes e professores.
As estudantes Noemi Queiroz e Cristiana Couto, de 16 anos, são estudantes da rede estadual em Itatim e trouxeram para Salvador uma pesquisa sobre as propriedades de plantas como a erva-doce e o eucalipto no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e febre Chikungunya. Segundo as alunas, valorizando o conhecimento popular e procurando alternativas simples, elas descobriram que uma pequena quantidade de uma espécie de sumo dessas plantas, quando diluídos em água com as larvas, são suficientes para provocar a morte das larvas. Para Cristiana, agora a bolsa é um incentivo para seguir adiante. “Esperamos aprofundar mais a nossa pesquisa, e continuar trabalhando com produtos alternativos para que eles sejam acessíveis, não só para nós, estudantes, como também para a população. Foi usado álcool comum, folhas de plantas de fácil acesso. Não é só uma produção científica, é algo que pode alcançar a todos”, contou Cristiana.
Segundo Shirley Costa a coordenadora do Programa Ciência na Escola, que promove a Feciba, a proposta é incentivar os estudantes a olhar a comunidade e perceber problemas, criando soluções criativas. “Através desse olhar crítico é que os jovens passam a investigar e encontrar caminhos para melhorar o convívio em sociedade. Acompanhamos quase mil projetos, todos eles foram avaliados, e trouxemos os dez melhores para expor na feira”, contou a coordenadora.
Projetos artísticos
Além da exposição das obras do EPA, nesta segunda-feira (5) um grupo de avaliadores fez a pré-seleção dos demais projetos artísticos desenvolvidos durante o ano letivo pelos estudantes e já selecionados nas etapas escolares e regionais. São eles: Festival Anual da Canção Estudantil (FACE), Tempo de Arte Literária (TAL), Mostra de Canto Coral Estudantil (Encante), Mostra do projeto Dança Estudantil (Dance) e Festival Estudantil de Teatro (Feste).

Classificação Indicativa: Livre

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