Cidades

Objetivo é preservar o ofício da baiana, argumenta Rosemma Maluf

Publicado em 01/12/2015, às 12h42   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


FacebookTwitterWhatsApp

Na manhã dessa terça-feira (1), o prefeito ACM Neto assinou o decreto que regulamenta o trabalho das baianas de acarajé que trabalham em Salvador. Segundo a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, o objetivo é “preservar o ofício das baianas” na cidade. Dentre os itens a serem observados estão o traje obrigatório com torso, colares e roupa típica. “A cada 50 metros, respeitando o que diz a legislação em relação a pontos de ônibus e monumentos, podemos instalar um tabuleiro de acarajé. Todos os equipamentos foram devidamente identificados nesse decreto como o tamanho dos toldos, dos tabuleiros”, informou Rosemma.  

“Vamos iniciar a ação de fiscalização principalmente da orla marítima e pontos turísticos. As ações serão educativas, orientando, e só em última instância é que vem a punição. A Abam [Associação das Baianas de Acarajé] tem sido parceira no papel de divulgar e orientar as baianas. Tem sido um trabalho conjunto”, lembrou a secretária.

“Com esse decreto, queremos dar uma segurança maior a esse ofício tradicional. Elas fazem parte do desenho de Salvador. É fundamental garantir a perpetuação dessa tradição. A prefeitura estará na rua para fiscalizar e assegurar que é a baiana quem está produzindo e comercializando o acarajé sobretudo nos espaços públicos”, ressaltou o prefeito ACM Neto, que complementou o que vai mudar: “Aquelas baianas que ocupam um espaço menor, vão pagar menos. Essa era uma reivindicação antiga das baianas”.

Leia também:

Acerto entre Abam e vigilância sanitária proíbe salada no acarajé

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp