Política
Publicado em 18/11/2022, às 06h47 Folhapress
Donald Trump está concorrendo à Presidência... novamente. O anúncio caiu com um baque surdo.
Ele está perdendo o momento. Seu vapor está acabando. A política presidencial é uma questão de alinhamento –cada pessoa encontra um momento para o qual está singularmente adequada e posicionada. Trump teve um momento assim em 2016 –com ajuda externa, é claro–, mas seis anos depois o país mudou. E ele também.
Ele não é mais novo no espaço político. Não é mais o azarão e forasteiro. A narrativa azedou. Ele é um presidente duas vezes submetido a impeachment que perdeu a reeleição, prejudicou seu partido nas últimas três eleições e está atravessando um oceano de problemas jurídicos. O arco da história é de descida e desespero, luz minguante e perspectivas obscuras.
O cheiro da derrota permanece em um candidato. É por isso que Trump se esforçou tanto para convencer o mundo de que não perdeu. Mas perdeu. E agora o trumpismo está perdendo.
Depois há a natureza mutável ou fanatismo republicano. Os conservadores, de modo geral, são viciados no equivalente político do ritual de renascimento na tenda: querem acreditar, querem afirmação, exaltam o pregador itinerante até que essa pessoa vai embora e chega a seguinte.
Eles são viciados em adrenalina que formam ligações em série com os defensores de sua ira. Sua devoção a um deles parece total, até que desmorone ou seja suplantada por outra. Eles são viciados na sensação de se apaixonar.
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