Política

Rui Costa diz que incentivos estatais à indústria "só no Brasil vira crise"; entenda

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Rui Costa participou do lançamento nova política industrial brasileira ao lado do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin  |   Bnews - Divulgação Reprodução / X
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 22/01/2024, às 19h50


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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu o uso das compras governamentais e de exigências de conteúdo nacional como estímulos para a reindustrialização do país. “Só no Brasil isso vira crise e é tratado de forma pejorativa”, disse o petista, nesta segunda-feira (22), durante o lançamento da nova política industrial brasileira.

Rui Costa lembrou o crescimento da China nas últimas décadas, além de outros países, com o uso de incentivos do Estado no desenvolvimento da indústria e de cadeias produtivas. “[O PAC] não é só um conglomerado de obras”, disse o ministro da Casa Civil, acrescentando a necessidade de “participação do Estado brasileiro em diversas cadeias produtivas”.

A nova política tem seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro. Entre os setores que receberão atenção, estão a agroindústria, a saúde, a infraestrutura urbana, a tecnologia da informação, a bioeconomia e a defesa.

A maior parte dos recursos, R$ 300 bilhões, virá de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Classificação Indicativa: Livre

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