Política

Em greve, professores da prefeitura de Palmeiras apontam irregularidades

Divulgação da APLB de Palmeiras
Em carta aberta à população de Palmeiras, o sindicato apontou dentre as principais reivindicações dos professores  |   Bnews - Divulgação Divulgação da APLB de Palmeiras

Publicado em 14/06/2022, às 13h26   Daniela Pereira e Vinicius Dias


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Professores do município de Palmeiras, localizado na Chapada Diamantina, estão insatisfeitos com a atenção da Prefeitura com a categoria e denunciaram supostas irregularidades da atual gestão.

Em conversa com o BNews, a presidente da APLB de Palmeiras, Alana Patrícia de Araújo, disse que desde o dia 02 de fevereiro a categoria tenta diálogo com a gestão, mas não há acordo.

“Tivemos três reuniões com o prefeito e duas com a Câmara de Vereadores, mas nada foi resolvido. Em abril fizemos uma assembleia e deflagramos a greve, mas o prefeito entrou com liminar e nos obrigou a retomar o trabalho, sem dar nenhuma solução aos nossos pleitos”, contou.

Ainda de acordo com a representante da categoria, desde 2018 a prefeitura, embora desconte o INSS na folha de pagamento, não repassa o valor. “Muitos professores estão tentando se aposentar, mas devido a falta de repasse ao INSS estão sendo impedidos de conquistarem o seu direito que é fruto de toda uma vida de muito trabalho. Isto é um absurdo”, denunciou.

Em carta aberta à população, o sindicato apontou dentre as principais reivindicações da categoria: o pagamento do piso nacional; o cumprimento integral do plano de cargos e salários; pagamento do rateio do Fundeb do ano de 2021; conclusão da reforma das escolas; oferta e garantia de um transporte escolar de qualidade.

O presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Kleber Fernandes, também apontou indícios de superfaturamento no atual contrato de reformas das escolas municipais.

“Há fortes indícios e, inclusive, isso já foi alvo de representação parlamentar em órgãos competentes”, disse o vereador. “Diante do contido nas planilhas, referente alguns itens, percebemos claramente. Por isso solicitamos dos órgãos competentes esta apuração in loco, pois foge da nossa capacidade técnica fazê – la”, completou.

O BNews tentou contato com a prefeitura de Palmeiras, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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