Política

Prefeituras e Câmaras de Vereadores entram na mira do MP por suspeita de relação com o PCC; entenda

Divulgação / MP-SP
A suspeita é de que alguns contratos atendiam aos interesses da organização criminosa e teria movimentado mãos de R$ 200 milhões  |   Bnews - Divulgação Divulgação / MP-SP
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 16/04/2024, às 09h12 - Atualizado às 09h12


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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP) e a Polícia Militar deflagraram, na manhã desta terça-feira (16) uma operação para desarticular uma quadrilha ligada à facção criminosa PCC e investigada por fraudes em licitação em todo o estado.

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De acordo com o jornal Estadão, entre os alvos da operação estão prefeituras e Câmaras de Vereados do Estado de São Paulo. A suspeita é que empresa teriam fechado contratos com o Executivo de cidades paulistas que, segundo o MP, passam dos R$ 200 milhões. Já a Promotoria diz que alguns acordos “atendiam a interesse do PCC, que tinha influência na escolha dos ganhadores de licitações e reparte os valores ilicitamente auferidos”.

A operação investiga os acordos firmados pelas Prefeituras de Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba.

Ao todo, estão sendo cumpridos 15 ordens de ordens de prisão temporária, três deles contra vereadores de Arujá, Cubatão e Ferraz de Vasconcelos. Os agentes ainda vasculham 42 endereços de suspeitos de participar do esquema.

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