Política

Prefeitura baiana terá que explicar desapropriação milionária; saiba detalhes

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O processo contra a Prefeitura tramita na Justiça Federal desde a última segunda-feira (25)  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 28/03/2024, às 07h41


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Termina nesta quinta-feira (28), o prazo para que a Prefeitura de Euclides da Cunha, na gestão de Luciano Pinheiro (PDT), se explique sobre a desapropriação do terreno do Parque Industrial, que custou R$7,5 milhões aos cofres públicos.

De acordo com informações do jornal A Tarde, o processo tramita na Justiça Federal desde a última segunda-feira (25) e o objetivo é entender o motivo do valor pago na desapropriação, através de recursos da Caixa Econômica Federal por intermédio do financiamento da estatal pelo FINISA.

A ação popular foi movida pelo suplente de vereador, Wilson Victor, e com a decisão da Justiça o ex-secretário de Obras e pré-candidato a Prefeito de Euclides da Cunha, Helder Macedo, o Secretário de Finanças Rafael Cardoso de Moura os servidores José Antônio Vieira Cardillo, José Diego Campos da Costa e Marcos de Oliveira Bezerra se tornaram réus.

Recentemente, o prefeito da cidade entrou na mira da polícia por suposta participação em um grupo especializado em fraude de licitações em diversos municípios da Bahia e também por compra de apoios. As provas sobre o envolvimento do gestor no esquema criminoso foram reunidas através de quebra legal de sigilos, sob investigações realizadas pela Operação Graft.

O prefeito virou alvo da Justiça, após uma operação do Ministério Público (MP) atingir o ex-vice-prefeito da cidade, José Alberto de Macedo Campos. No início de agosto do ano passado, Campos, secretários municipais, empresários e servidores públicos, foram denunciados, neste sentido, devido a manipulações dos Diários Oficiais do Município e superfaturamento de contratos. Entre os crimes apontados na denúncia estiveram formação de organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, fraude em licitação, inserção de dado falso em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

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