Política

Prefeito de cidade de Goiás afirma que Bolsonaro e outros alvos da PF não foram vacinados

Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Cartão de vacina de Bolsonaro teria sido adulterado por médico sobrinho de um aliado  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Publicado em 03/05/2023, às 14h52   Cadastrado por Bernardo Rego


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O prefeito da cidade de Cabeceiras, no estado de Goiás, disse nesta quarta-feira (3) que vai apurar a conduta de um médico que atua no município e teria atuado em um esquema de fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, familiares e assessores.


O chefe do Executivo, Everton Francisco de Matos (PDT), conhecido como Tuta, afirmou que as pessoas investigadas pela Polícia Federal não receberam imunizantes no município. As informações são do O Globo.


A PF fez uma operação nesta quarta-feira e cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, em Brasília, além de ter efetuado seis prisões — o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é um deles.


Segundo o jornal, o sargento Luiz Marcos dos Reis, que era subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid, acionou um sobrinho médico que trabalhava em Cabeceiras, cidade com menos de oito mil habitantes, para realizar a fraude. A apuração aponta o sobrinho do sargento, o médico Farley Vinicius Alcântara, como responsável por fornecer um documento assinado e carimbado por ele atestando que a mulher de Cid, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, se imunizou contra a Covid-19.


A equipe de saúde acredita que o médico tenha se aproveitado do acesso à sala de vacinação do hospital municipal, quando dava plantão, para se apropriar ilegalmente do material que seria usado na falsificação dos cartões.

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