Após o presidente do PT em Salvador, Edson Valadares, dizer que a prefeitura soteropolitana, administrada pelo DEM, obriga servidores municipais a participarem de caminhada com o presidenciável Aécio Neves (PSDB) nessa sexta-feira (17), o vereador Leo Prates (DEM) rebateu as acusações.
Em conversa com o Bocão News, o vice-líder do governo na Câmara de Salvador contra-atacou dizendo que a prática de obrigar funcionários a participarem de atos políticos "pertence ao PT". "Essa é uma praxe do PT. Parece ser contaminado com a mentira em todos o níveis. Isso é uma total inverdade", afirmou.
De acordo com Valadares, o assédio feito aos servidores tem partido dos próprios secretários ou encarregados que fariam reuniões para a convocação. O convite, segundo o petista, seria acompanhado com uma oferta de folga para as pessoas que aceitarem participar do evento. "Para coagir os servidores, uma lsita tem circulado para que assinem confirmando a presença no ato eleitoral", denunciou o presidente da legenda petista em Salvador.
"Quem tem o hábito de assediar é o presidente do PT [de Salvador] que foi para a Câmara assediar vereadores no plenário no dia da votação do projeto que tratava dos terrenos em Salvador. Isso deu a maior crise no partido municipal", disparou o edil.
Prates afirmou ainda que "além da prática da mentira, o PT também é adepto da chantagem". "Quem usa o aparato do Estado para fazer isso é o PT", disse o democrata, ao lembrar um vídeo que circula nas redes sociais em que um carteiro aparece entregando panfletos da campanha eleitoral de Dilma Rousseff (PT).
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