Política

Pré-candidato à presidência defende privatização de estatais

Imagem Pré-candidato à presidência defende privatização de estatais
Everaldo Pereira (PSC) acredita ser a solução para investir em áreas fundamentais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/01/2014, às 06h32   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Iniciando as caminhadas pelos estados brasileiros visando as eleições em outubro próximo, o vice-presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo Pereira, está na Bahia desde o início desta semana. Utilizando um discurso democrático, o pastor garante que não irá governar só para os evangélicos, mas para toda a população.

Dentre as polêmicas declarações e as críticas ao governo petista, o cristão cita a privatização de empresas estatais. Para ele, o governo tem gastado mais do que arrecada, e com isso, setores fundamentais como a Educação, Saúde e Segurança Pública, estão defasados. “Esse governo que está aí é estatizante. A cada dia cria-se novas empresas e o governo é sócio de mais de 600 delas no país. Cada empresa criada coloca-se pessoas que só querem fazer política dentro delas. Diminui a capacidade profissional e o custeio é pago com o dinheiro público”.

O pré-candidato garante que irá privatizar grande parte das estatais, porém, descartou a Petrobras. “Tudo o que for possível, nós do PSC vamos tirar da mão do Estado. O que for possível privatizar, de verdade, vamos fazer. A concessão da Petrobras, por exemplo, uma parte do dinheiro veio da estatal, outra do BNDES. Então, esse dinheiro do BNDES, que deveria ir para o pequeno empreendedor, fica sem crédito”, justifica.

De acordo com Pereira, a situação na Bahia é a mesma nacional. A Segurança Pública é a maior crítica ao governo do estado. Problemas na falta de estrutura em delegacias e presídios são pesos do problema. Ainda para o cristão, o governo federal concentra 70% da renda nacional, dificulta ações nos municípios, gerando uma crise financeira, e consequentemente, falta de programas e projetos.

“Há 11 anos, o governo federal concentrava 38% da renda. Hoje há um desequilíbrio na distribuição financeira. Nós defendemos a reforma tyributária, com o Pacto Federativo e que respeito os entes federados. 70% dos municípios brasileiros não conseguiram fechar o ano porque não tinham dinheiro. Cada vez mais, o governo petista repassa menos aos municípios”, argumenta.

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Publicada no dia 22 de janeiro de 2014, às 17h23

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