Insatisfações de aliados podem prejudicar votação das desafetações na Câmara

Apesar de afagos e muito almoços nos últimos meses, ainda existem resquícios da “pseudorebelião” feita pela base governista da Câmara de Salvador no início do ano. De acordo com informações apuradas pelo BNews nos últimos dias, cinco edis da base de ACM Neto (DEM) estariam provocando dores de cabeça ao líder do governo, Henrique Carballal (PV).

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O edil está com dificuldades para fechar as contas da votação do projeto de lei n. 223/2017, que visa promover a desafetação de 32 imóveis pertencentes ao Palácio Thomé de Souza.  A matéria, atualmente, é vista com prioridade pelo alto clero do núcleo netista.

Nomes como o de Maurício Trindade (DEM), Marcelle Moraes (PV), Sabá (PV), Téo Senna (PHS) e Igor Kannário (PHS) foram citados como os ainda resistentes e questionadores de uma eventual falta de atenção do Executivo sobre as demandas de cada um.

 Neto, porém, conforme fontes palacianas, não deve aliviar a barra para os insurgentes. Já existe uma ordem do chefe do Executivo de endurecer a relação daqueles governistas que faltarem sem justificativa, se abstiverem ou votarem contra a proposta.

Governistas acreditam que a matéria está “redonda” para ser apreciada e aprovada. A oposição brada, como a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), de que a Câmara, se aprovar, dará um “cheque branco” ao prefeito. Discordam também do fato da prefeitura se desfazer do seu patrimônio.

A Câmara deve votar o projeto, seguindo a anuência do Colégio de Líderes, na próxima semana, mais especificamente no dia 05/07, após a volta do “recesso branco” do Legislativo soteropolitano.

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