Picciani diz que "só restam dois caminhos ao Rio"

Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), afirmou que, se o acordo de recuperação fiscal não for homologado pelo governo federal, só vão restar dois  caminhos ao estado: a intervenção federal ou o impedimento do governador Luiz Fernando Pezão. A declaração foi dada nesta quinta-feira (22) em entrevista a CBN Rio.

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“Aprovamos muito mais na Previdência do que eles pediram. Aprovamos a Cedae. Aprovamos, em cima dos incentivos fiscais, o pagamento de 10% do Fundo de Equilíbrio Fiscal. Aprovamos o aumento do ITB. Aprovamos o aumento do IPVA, o aumento da energia elétrica, da cerveja e do fumo. Se nada disso for suficiente para ter respeito pelo Rio de Janeiro, só vai restar ao governo Temer ter a coragem de fazer a intervenção, porque o Rio não pode ficar nesse descontrole na área da segurança e da saúde, ou nós vamos fazer o impedimento”, disse Picciani.

Além disso, o presidente da Alerj criticou a condução que Pezão está dando à crise financeira que atinge o estado. Picciani afirmou que o governador é "incompetente" e que não estava preparado para governar o Rio, mas sim a cidade de Piraí, no interior do Rio de Janeiro.

Apesar de ter arquivou oito pedidos de impeachment contra Pezão no fim do mês de maio, o deputado afirmou que naquele momento não havia provas de que o governador tenha cometido crime de responsabilidade, mas afirmou que, agora, o crime está textualizado em dois documentos.