Conforme publicado pelo Estadão nesta segunda-feira (5), os arquivos de computadores, HDs e pen drives de executivos da Andrade Gutierrez traz indícios sobre formação de cartel e fraude em licitações da Petrobrás. As informações foram recolhidas pela Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato. Segundo o jornal, os registros indicam a divisão de obras entre as principais empreiteiras do “clube VIP”, participação em concorrências para contratos para dar cobertura e uso de apoios políticos.
Nas notas, há anotações que fariam referência à Odebrecht e Camargo Corrêa. Os documentos confirmam a divisão de obras e combinação de licitações, com participação de empreiteira na “cobertura” de outras, avaliam os investigadores.
De acordo com o Estadão, a força-tarefa do Ministério Público Federal ainda não denunciou nenhum dos empreiteiros por cartel ou fraudes em licitações. As acusações formais pelos dois crimes serão apresentadas em uma segunda etapa da Lava Jato, conforme os procuradores. Segundo o jornal, a Andrade Gutierrez informou que não vai comentar.
