Política

Polícia revela se execução de médicos teve motivações políticas

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Um dos médicos mortos era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Record TV

Publicado em 05/10/2023, às 15h59   Cadastrado por Edvaldo Sales


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As características da execução de três médicos de São Paulo que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (4), não apontam para motivação política, de acordo com a avaliação dos investigadores da Polícia Civil do estado. As informações são da coluna de Malu Gaspar, do O GLOBO. 

O fato de os atiradores não estarem usando balaclava (o gorro com abertura para os olhos comumente adotado em assassinatos profissionais) nem luvas, e atacarem os médicos em um quiosque sabidamente monitorado por câmeras, foi interpretado pela polícia como um indício de que os homicidas tinham a convicção de que o crime não seria propriamente investigado.

Diante disso, prevalece a hipótese de que os médicos tenham sido assassinados por engano, apresentada ao governador Cláudio Castro (PL) e ao secretário de Polícia Civil José Renato Torres em uma reunião do grupo de investigadores nesta manhã.

Os delegados da Polícia Civil envolvidos no caso e os integrantes da Polícia Federal que se engajaram no trabalho disseram ao governador que essa é a alternativa mais provável.

A hipótese de crime político passou a ser cogitada assim que se soube que um dos médicos assassinados, Diego Ralf de Souza Bonfim, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

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