Política

Médico que pediu voto em Bolsonaro durante parto será investigado pelo CRM

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O caso aconteceu em m Belém (PA) e o CRM informou que irá abrir investigação para apurar  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Redes Sociais

Publicado em 25/10/2022, às 16h08   Camila Vieira


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A conduta do médico obstetra Allan Rendeiro, que aparece em vídeo coagindo uma mãe, durante o trabalho de parto, obrigando a dizer que votará no presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) vai lhe render uma investigação por parte do Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA). O caso aconteceu em m Belém (PA) e o órgão informou que irá abrir investigação para apurar.

Em nota, o CRM informou que irá apurar o caso: “O Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará esclarece que efetivará todas as medidas legais previstas na Lei nº 3.268/57 e Resoluções do Conselho Federal de Medicina, a fim de apurar o ocorrido. 

Entenda o caso - O médico compartilhou a filmagem, também feita por ele, em suas redes sociais. Rendeiro grava o recém-nascido e diz “Já nasci 22. Vou votar no Bolsonaro”. O profissional chega a pedir que a mulher, ainda na maca e sob efeito de anestésico, fale que vai votar “22”. Essa aqui é a mamãe. Dia 30 ela vota? 22, diga. Vou mandar para o Bolsonaro esse vídeo, ele está em uma live especial”, afirma.

A mãe vira o rosto e não responde ao pedido.O pai, que usava um traje vermelho exigido para entrar na área de maternidade, também é filmado. O médico, então, o aborda e insinua que não faria o restante do atendimento porque o homem teria dito ser eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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