Marta critica formato de projetos enviados pela Prefeitura à Câmara; saiba o motivo

A vereadora Marta Rodrigues (PT) criticou nesta quarta-feira (29) o envio feito pelo prefeito Bruno Reis de projetos contemplam múltiplos temas que, segundo ela avalia, deveriam ser fatiados para possibilitar uma melhor análise e discussão dos temas. "O prefeito está fazendo isso rotineiramente, manda um projeto, se é o PPI, se é o programa de parcelamento incentivado, vem ali, vem trazendo também as entidades, como eu fiz questão de ressaltar, pessoal de matriz africana, diversos blocos que têm um trabalho interessante durante o ano inteiro nos bairros, e tem muita coisa que a gente queria discutir e votar separadamente", exemplicou a petista.

Além do Renova Centro, foram avaliados nesta quarta-feira propostas sobre Feiras e Congressos no Centro, o Desenvolvimento de Novos Polos Logísticos e à Atividade Econômica de Incorporação Imobiliária, além do Programa de Pagamento Incentivado de Débitos (PPI 2023). "Ele [Bruno Reis] bota um bocado de penduricalho, que é o quê? Aí vem o Renova Centro. Nós já passamos aqui nesta casa com o Revitalizar, que é uma versão aí que eles estão apresentando, sem ter nenhuma avaliação de como é que está o Revitalizar; porque teria que vir um impacto [...] e agora ele bota do Centro, e sem informações, sem detalhamento, e aí acaba dando os incentivos. Nós compreendemos que o incentivo é importante, mas não pode ser desta forma", disse a vereadora, que chegou a pensar em dizer que o prefeito mistura "alhos com bugalhos" nas propostas enviadas à Câmara Municipal.

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Marta também reclamou da rejeição de emendas. "Nós apresentamos emendas coletivas que foram lidas aqui e rejeitadas. Então por que não chama a oposição e diz: 'vocês têm 11, qual a que vocês consideram a mais importante? Vamos pactuar para a gente conversar ali do outro lado com o secretário e a gente fazer? Não faz isso. Então quando não acontece isso aí, como é que a gente tem que fazer? Se manifestar porque as pessoas cobram da gente. Todo momento onde eu vou, os estudantes perguntam sobre subsídio [do transporte]: alguns dizem 'minha mãe tem que desembolsar agora 120 (reais)'. Como é que vai ficar agora a situação? Porque isso onera, isso mexe também com a vida da população", declarou a vereadora.