Política
Publicado em 27/03/2023, às 09h37 Vinícius Dias
As movimentações para construção de candidaturas para a prefeitura de Salvador em 2024 estão a todo vapor. Dois nomes que estiveram na corrida pelo governo do Estado têm aparecido publicamente, colocando seus blocos na rua, para serem lembrados pelo eleitorado de Salvador.
Um deles é Kleber Rosa (PSOL), que fez uma publicação provocando ACM Neto (União Brasil) e Bruno Reis (União Brasil), nomes que se sucederam à frente do palácio Thomé de Souza. Bruno vai tentar reeleição no ano que vem.
A provocação de Kleber Rosa foi em cima da obra do túnel subterrâneo anunciado por Bruno Reis, com orçamento previsto em R$300 milhões e que vai ligar o Campo da Pólvora ao Comércio. Rosa classificou a obra como uma ação para turista ver e uma inversão de prioridades.
"Mais uma da série absurdos da Prefeitura de Salvador. Vivem alheios ao que é, de fato, prioridade para o povo", escreveu na legenda. Ele apontou que a área e orçamento poderiam ser utilizados para a construção de moradias populares, corrigindo o déficit habitacional de Salvador.
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Segundo a Fundação João Pinheiro, a Bahia ocupa o 3° lugar no ranking nacional de habitações precárias. Dados de 2022 apontaram que quase 158 mil famílias viviam em péssimas condições - colocando o estado com o 5° maior déficit habitacional do país. Em Salvador, é estimado que o déficit seja de cerca 110 mil imóveis.
Do outro lado do espectro político, um outro nome que vem se colocando publicamento é João Roma (PL), ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também tentou a vaga no Governo da Bahia e, assim como Rosa, ficou pelo caminho no primeiro turno. Além de fazer articulações para aumentar o número de prefeituras nas mãos do PL, de olho em 2026, ele tensiona com a Prefeitura de Salvador e pode ser um nome lançado para o próximo pleito municipal.
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