Política

Ex-prefeito petista pede exoneração de cargo no Iphan após denúncias de assédio moral

Rogério Tomaz Jr./CDHM
O MPT apresentou dois termos de ajuste de conduta após investigar as denúncias de assédio moral  |   Bnews - Divulgação Rogério Tomaz Jr./CDHM

Publicado em 05/03/2024, às 19h37 - Atualizado às 19h50   Cadastrada por Letícia Rastelly


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Nacional (Iphan) em Goiás, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Goiania, Pedro Wilson, pediu exoneração do cargo. O político, que foi indicado pelo PT ao cargo, teria sido denunciado por assédio moral, de acordo com reportagem do Metrópoles.

Ainda de acordo com o portal, a exoneração, que ainda não foi oficializada no Diário Oficial, acontece após denúncia de assédio moral contra servidores e investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que resultou em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), em fevereiro.

De acordo com relato de servidores, Wilson chegou a chamar uma técnica de “parasita” durante uma reunião. Em novembro do ano passado, o site já havia mostrado que o clima na unidade era de “guerra” entre servidores e a gestão do ex-prefeito. Procurado, ele nega todas as denúncias e diz que deixou o Iphan para cuidar de assuntos pessoais.

“Cabe destacar que o cargo de superintendência do Iphan em Goiás não é mais ocupado pelo senhor Pedro Wilson, fato esse que está sendo levado em consideração na versão final do TAC a ser contraposto pelo MPT-GO ao referido superintendente e à direção nacional do Instituto”, diz trecho de uma nota do MPT, ao se referir ao Termo.

O MPT apresentou dois termos de ajuste de conduta: um para Pedro Wilson e outro para o presidente do Iphan, Leandro Grass. Apesar de se tratar de uma medida extrajudicial, o descumprimento prevê pagamento de multa.

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