Campello volta a defender o fim da greve dos professores
Publicado em 18/06/2012, às 12h01 Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)
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O secretário estadual para assuntos da Copa do Mundo (Secopa), Ney Campello,voltou a afirmar que o movimento grevista dos professores perdeu o “time” e que as lideranças estão com dificuldades para encontrar uma saída para a greve, que entrou no 69º dia nesta segunda-feira (18).
A análise foi feita durante a convenção do PCdoB no domingo (17). Campello é professor de carreira e foi secretário municipal de Educação no primeiro governo de João Henrique.
“Como educador e ex-secretário de educação, eu entendo que esta greve tinha perdido o time. Greve é um processo cumulativo. Você vai até onde se consegue construir resultados. Tenciona, conquista resultados e volta num processo de continuidade de suas lutas”, avalia.
Campello credita os rumos da greve a uma ala radical que atua dentro do movimento dos professores. “As lideranças se permitiram conduzir por um setor radicalizado que quer pescar em águas turvas, que quer o quanto pior melhor. Tem setores que tem este objetivo. Que não estão na liderança. Agora estão dificuldades (as lideranças) de saída”.
O secretário não ignora o fato de que parte da diretoria é de seu partido, mas alerta para o fato de que existem representantes de diversas legendas da base governista que também integram o quadro de líderes. “A minha posição é de que o melhor para o movimento dos professores é recuar, no sentido da acatar a proposta do governo, e dar dois passos à frente se posicionando taticamente”.
Campello destaca ainda que, na opinião dele, “não existe mais espaço para greves na lógica das que aconteciam no nascedouro do capitalismo, que se propõe a quebrar as maquinas, ou seja, esta ideia de greve até a morte. Isso não funciona no processo democrático”.
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