Eduardo Bolsonaro e comitiva são barrados nos EUA e viram alvo de críticas; entenda

Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e sua comitiva, formada por outros deputados federais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), protagonizaram uma situação em que foram alvo de críticas tempos depois.

Na última semana, o grupo viajou aos Estados Unidos para tentar participar de uma audiência no Congresso americano, promovida pela Comissão de Direitos Humanos. O encontro, no entanto, foi cancelado pelo vice-presidente da Comissão, Jim McGovern, do partido democrata.

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A audiência foi solicitada ainda em fevereiro pelo parlamentar brasileiro, que tinha intenção, segundo afirmou, de falar sobre o que classificou de "sistema totalitário do Judiciário brasileiro". No X, antigo Twitter, Eduardo Bolsonaro protestou contra a decisão.

"Para calar a verdade sobre o que está ocorrendo no Brasil recorreram à censura, que é a arma dos covardes e fracos. Não é só no Brasil que a esquerda se apropria do termo ‘direitos humanos’ e seleciona em quem jogará a culpa por suas supostas violações", escreveu.

Por terem sido impedidos de realizar a audiência, os deputados tiveram que recorrer a uma coletiva improvisada na área externa do Congresso americano. Foi lá em que Eduardo Bolsonaro afirmou, por exemplo, que a atual situação do Brasil pode ser equiparada ao que chamou de "campos de concentração" em Cuba e na Venezuela.

A visita foi criticada até mesmo por membros da oposição ao governo Lula, como foi o caso da deputada federal Silvye Alves (União Brasil-GO). Em seu perfil no Instagram, a parlamentar publicou uma montagem com o rosto dos colegas barrados nos Estados Unidos, intitulada "barrados no Capitólio", além de críticas na legenda.

" Os EUA têm problemas de sobra e nós não somos a sobra deles. Chegarmos nos Estados Unidos e não sermos recebidos no Capitólio é f***!!! Ter que dar coletiva do lado de fora, não, né?! Não vamos aceitar passar vergonha fora, peloamorde (sic)", escreveu.