Política

Candidato comunista ao governo do Estado critica acordo do Bahia com o Grupo City; veja o que ele falou

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Giovani Damico é o candidato do Partido Comunista do Brasil ao governo do Estado  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/BNews TV

Publicado em 24/09/2022, às 10h39   Vinícius Dias


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Candidato do Partido Comunista do Brasil (PCB) ao governo do Estado, Giovani Damico não mediu palavras para criticar o acordo selado entre o Bahia e City Football Group. O negócio amarrado entre o clube e o conglomerado prevê a abertura de uma SAF que será gerida pelos donos do Manchester City.

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, apresentou aos conselheiros do clube, na noite desta sexta-feira (23), os detalhes da proposta feita pelo City Football Group para comprar a empresa que administrará o futebol Tricolor.

De acordo com o mandatário, o Grupo vai ivestir R$ 1 bilhão na Sociedade Anônima do Futebol - SAF, em contrapartida à aquisição de 90% de seu capital, o que lhe dá controle sobre ela. O aporte financeiro se divide em três finalidades: compra de jogadores, pagamento de dívidas e investimento em infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.

Se a proposta for aprovada pelos órgãos competentes de governança do Esquadrão, o veículo de investimento será uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) a ser incorporada pelo Bahia, com o City Football Group posteriormente se juntando como acionista em busca do desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo para o Bahia.

Giovani Damico criticou o negócio, que precisa ser aprovado pelos sócios do Bahia em Assembleia Geral para entrar em vigor. 

"A compra do Bahia pelo grupo City é um atentado a nosso povo e nossa história! O SAF é um instrumento de apropriação privada de uma parte fundamental de nossa cultura! Aliás defender nosso #BBMP de cada dia é defender a ampla participação da torcida nos rumos do clube e não entregar o Bahia para estrangeiros", criticou Damico. 

Giovani Damico afirmou que o Bahia deveria olhar para medidas tomadas, por exemplo, por empresas públicas chinesas, investindo em capital misto. "A abertura proposta pelo SAF foi o contrário de uma abertura planejada para novos investimentos e participação mista, sob controle dos torcedores. Ao invés de aprendermos com a experiência das empresas chinesas, estamos entregando nossa história", disparou.

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