Política

Bancada feminina cobra representatividade no governo Lula; saiba detalhes

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Parlamentares reclamam de mudanças que atingiram mulheres e fazem preção por uma rápida recomposição  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 29/10/2023, às 13h30 - Atualizado às 13h39


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As consequências das mudanças ministerias feitas pelo presidente Lula (PT) para atender as exigências do Centrão, começam a aparecer no governo. Isso porque, após realizar a demissão da terceira mulher no alto escalão, a bancada feminina reagiu. As mulheres do governo tem criticado as trocas feitas pelo Palácio do Planalto, em especial as trocas com os 'ex-aliados' de Bolsonaro (PL).

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Na última semana, a economista Rita Serrano foi desligada da presidência da Caixa Econômica Federal. Para o lugar dela foi indicado o também economista Carlos Vieira Fernandes. Ele foi indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Vale lembrar que o Prograssistas apoiou Bolsonaro nas eleições de 2022.

Antes da mudança na Caixa, o chefe do executivo federal já tinha feito alterações no Ministério do Turismo e no Esporte. As pastas, que eram comandados por Daniela Carneiro e Ana Moser, passaram a ser chefiadas por dois parlamentares homens indicados pelo União Brasil e PP. Segundo o Planalto, essas mudanças são motivadas pelas buscas de mais apoio no Congresso.

Vale  lembrar que, mesmo com essas trocas, o governo Lula continua tendo mulheres no alto escalão. Atualmente são nove mulheres chefiando pastas na Esplanada, um número que segue sendo maior do que em gestões anteriores. Entre elas estão, Cida Gonçalves, Luciana Santos, Sonia Guajajara, Anielle Franco, Nísia Trindade, Margareth Menezes, Esther Dweck, Marina Silva e Simone Tebet.

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