Política

Arthur Maia revela como deve ser postura dele na condução da CPMI do 8 de janeiro; confira

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Deputado federal, Arthur Maia (União-BA) é o presidente da Comissão que vai investigar os atos golpistas de 8 de janeiro  |   Bnews - Divulgação Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Publicado em 04/06/2023, às 12h43   Cadastrado por Yuri Abreu


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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os atos golpistas de 8 de janeiro, deputado federalArthur Maia (União-BA), relevou como deve ser a postura dele frente ao colegiado, instalado no último dia 25 de maio - a relatoria ficou a cargo da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O congressista baiano afirmou, em entrevista ao "O Globo", ser independente em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ressalta que será imparcial na condução dos trabalhos.

Com relação ao papel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas ações antidemocráticas do início do ano, o componente do União Brasil declarou não ter "investigado de estimação". "Se houver indícios contra qualquer pessoa que seja, eu colocarei o requerimento em pauta e o plenário decidirá se vai aprovar ou não", comentou.

Já quando questionado acerca dos avanços que a CPMI poderia proporcionar para além do que a Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) já estão fazendo, Maia afirmou que o colegiado pode contribuir com a transparência.

"É um caso muito sério, uma acusação de que aconteceu uma tentativa de golpe de Estado, com o propósito de interromper o estado democrático de direito. Não é uma questão judicial, uma investigação policial como qualquer outra, é um assunto que diz respeito a todo o povo brasileiro", comentou o deputado federal.

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