Política

Paulo Souto: “governo fala em investimento mas violência aumentou”

Imagem Paulo Souto: “governo fala em investimento mas violência aumentou”
Candidato aponta "série de erros" para aumento da violência  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/07/2014, às 20h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




O candidato da principal chapa de oposição ao governo da Bahia, Paulo Souto (DEM), questionou nesta quarta-feira (16) os investimentos na área de segurança pública no estado, defendido pela atual administração. O assunto foi trazido um dia após o seu principal adversário, Rui Costa (PT), durante entrevista à Rádio 100, afirmar que a violência no último mandato do democrata crescer 87%.

“Cadê os resultados? Na minha última gestão, a média era de 2,6 mil homicídios por ano. Agora, na administração de Jaques Wagner, praticamente dobrou (96%). Em média, 5,1 mil baianos são assassinados anualmente, segundo o Mapa da Violência”, afirmou Souto, durante entrevista na Band Bahia, no início da noite desta quarta-feira (16).

De acordo com 
 o postulante da coligação Unidos pela Bahia, “uma série de erros” são os motivos do crescimento da violência na Bahia nos últimos anos. “O PT acha que Bahia foi descoberta em 2007. Quando assumiram o governo alteraram a estrutura existente e perderam o controle da segurança. Com isso o crime organizado se estabeleceu com raízes em nosso estado”, criticou.

Souto ainda abordou o que chamou de “perda da relação de confiança entre o governo e polícia”, ao lembrar das greves da corporação em sete anos e meio da gestão petista. “Se formos eleitos, vamos manter um diálogo franco e restabelecer a relação de confiança com a polícia, além de implementar uma série de ações de prevenção à criminalidade, que vão desde melhorias urbanísticas como iluminação pública a escolas em tempo integral para a juventude”, defendeu.

Paulo Souto ainda garantiu, se for eleito, investimentos em inteligência e tecnologia para o combate à violência. “Planejamos fortalecer as delegacias de bairros, hoje totalmente desaparelhadas. Intensificar e centralizar a investigação dos homicídios. Aumentar e distribuir melhor o contingente policial”, anunciou.

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