Política

Votação de abertura de processo contra Argôlo é adiada

Imagem Votação de abertura de processo contra Argôlo é adiada
Um pedido de vista adiou a votação, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/05/2014, às 06h41   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Um pedido de vista adiou a votação, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, do parecer favorável à abertura de investigações contra o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso em operação da Polícia Federal (PF).

Segundo O Globo, o deputado Marcus Rogério (PDT-RO), relator do processo contra Argôlo por quebra de decoro, deu parecer pela abertura do processo no qual diz que as "condutas, em tese, configuram ato atentatório ao decoro parlamentar e há indícios suficientes de materialidade e autoria". Mas o parecer não foi votado pois o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) pediu vista.

O relator afirmou também que chegou às mesmas conclusões da corregedoria da Casa, de que há elementos para prosseguir com a investigação contra Argôlo. O advogado do deputado, Aluisio Correia Regis, disse que ele é inocente e que as informações sobre a relação do deputado com o doleiro, publicadas na imprensa, são “fofocas”. Disse ainda que o deputado não teve acesso ao relatório da Polícia Federal, fruto da Operação Lava-Jato, que resultou na prisão de Youssef.
Na sessão de hoje, o presidente do Conselho de Ética Ricardo Izar (PSD-SP) afirmou que termina hoje o prazo para que o deputado André Vargas (sem partido-PR) entregue sua defesa no colegiado. Caso isso não ocorra, Izar afirmou que deve indicar o deputado Eurico Júnior (PV-RJ)como defensor dativo. Júnior estava presente na sessão e disse que aceitará a designação.
A partir da indicação do defensor substituto, será aberto novo prazo de dez dias, a contar de amanha, para apresentação da defesa. Com a designação de um defensor para André Vargas, Izar atende ao pedido do relator do caso, Júlio Delgado (PSB-MG). O objetivo é evitar manobras protelatórias e apressar a análise do caso.

Fonte: O Globo


Publicada no dia 28 de maio de 2014, às 17h03

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp